BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE

Batman, o cavaleiro das trevas ressurge
Cristopher Nolan, 2012

Por Camila Mota, aluna bolsista da revista Cinecachoeira

Depois de esperar ansiosamente e durante meses, eis que enfim estreou Batman, o cavaleiro das trevas ressurge. Primeiramente ouso afirmar, que o filme me surpreendeu, e muito, não somente com uma fotografia e uma trilha sonora para mim perfeitas, mas até mesmo com a atuação da atriz Anne Hathaway, que, a meu ver, quando soube que interpretaria a sexy e linda mulher gato, achei que não conseguiria dar vida a tal famosa personagem. Acabei sendo surpreendida, pois ela conseguiu transformar a fatal mulher gato em mais sexy e muito mais inteligente.

O filme, que conta com 164 minutos aproximadamente, tem uma narrativa linear e tranquila que faz com que o espectador na sala de cinema sinta-se à vontade com a película e o tempo passa voando, por assim dizer. São planos bem feitos, com um tempo próprio, e que não se incomoda em ser rápido ou lento, mas sim em conseguir passar para o espectador a sensação esperada pelo diretor.

Porém, como todo filme, encontramos alguns defeitos, ou sequencias que poderiam ser facilmente descartadas da narrativa geral do filme. A primeira seria a sequência em que Gothan City, praticamente destruída por Bane, apresenta o pelotão de policais de Gothan que irão enfrentar os mercenários do vilão Bane. O diretor tenta meio que imitar a sequência inicial do filme Gangues de Nova York, de Martin Scorcese, porém não consegue obter o tão esperado aceitamento, pois a cena se mostrou desnecessária e rendeu vários risos na sala de cinema. O segundo comentário a respeito de erros ou defeitos de gravação é a cena da morte da vilã, que agora não me recordo o nome. A atuação da menina é pior do que das que trabalham em Malhação, faltou, e muito, direção de ator, pelo menos nessa cena, já que as muitas outras são muito bem feitas –  ressaltando mais uma vez aqui a maravilhosa atuação de Anne Hathaway.

Assim não consigo na verdade afirmar que o final da trilogia Batman, o cavaleiro das trevas, é bom ou ruim. Acho que acaba sendo um filme equilibrado em que protagonista e vilão são personagens muito fortes, mas que, como sempre, o protagonista acaba conquistando o público fazendo com que este torça sempre para um final feliz.

Porém, o que considero como grande jogada do diretor do filme é a deixa para felicidade geral dos fãs do grande morcego, já que aparentemente o mesmo voltará pelo menos mais uma vez às telonas, e nesse retorno não estará sozinho, mas sim acompanhado do seu fiel escudeiro e amigo Robin.

 

 

3 comentários sobre “BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE

  1. Savio

    “Morte da vilã, que agora não me recordo o nome” é dose,
    tem Google pra que criatura?
    Mas o pior é que essa vilã que a autora desconhece o nome
    é uma das melhores personagens dos quadrinhos do homem morcego
    (mas certamente a autora só le Capricho)
    e interpretada por uma das maiores atrizes da nova safra do cinema frances
    vencedora do Oscar inclusive (mas a autora só ve Crepusculo).
    O editor deveria ter mais cuidado com as “criticas” publicadas.

    1. Camila Mota

      Acredito que toda crítica positiva ou negativa é válida, aceito a crítica negativa e fico grata por ser consertada, não sabia que a atriz Marion Cotillard é uma das maiores atrizes do cinema francês, porém mantenho a minha posição de que enquanto Miranda Tate a interpretação dela é ruim, e a morte então por favor, faltou direção de elenco só pode, e se ela é a melhor personagem do quadrinho (que realmente não li) sinto informar, porém mais uma vez afirmo a atuação dela no filme não é das melhoras, ela fica ofuscada perante o brilho de Anne Hathaway. Mas espero que continue lendo a revista, e nos ajude a construir cada vez mais um espaço melhor, onde boas críticas sejam divulgadas.

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