Por Guilherme Sarmiento A primeira sessão da Mostra Competitiva Nacional do 9º Panorama Internacional Coisa de Cinema prometia, e essa promessa atraiu um número significativo de espectadores para o auditório do CAHL (Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB). Aos poucos as cadeiras foram sendo ocupadas por estudantes, turistas…
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ENTREVISTA COM MARCELO MATOS
O que o cinema baiano tem? Para entender um pouco mais sobre o cenário atual da produção de cinema na Bahia, a revista CineCachoeira está programando uma série de entrevistas e críticas que mostrem a emergência de uma turma que aos poucos está saindo do silêncio e mostrando um trabalho…
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GARAPA
Por Jessé Patrício Desde os anos sessenta com o Cinema Novo, a Caravana Farkas e os documentários sociológicos, que o povo do sertão nordestino ganhou certa visibilidade na cinematografia nacional, porém, poucos filmes dessa vertente cinematográfica conseguiram mostrar a miséria de um povo esquecido pelos poderes públicos através de…
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APONTAMENTOS SOBRE O 17º FBCU
Por Guilherme Sarmiento Logo que pisei no aeroporto Antônio Carlos Jobim, meu celular tocou. Era Jocimar, da recepção do Festival Brasileiro de Cinema Universitário. Chegava ao Rio de Janeiro como Júri da Mostra Nacional de Curtas. A cada passo que dava em direção ao perímetro de ação do evento, ia…
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A CHINESA
Por Camila Mota É impressionante como obras antigas ainda podem nos marcar fortemente. Essa semana me peguei investigando filmes antigos e eis que encontro um filme de Godard esquecido aqui entre meus dvd’s, A chinesa, de 1967. Quarenta e cinco anos depois, me pego bestificada e encantada novamente por essa…
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BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE
Por Camila Mota, aluna bolsista da revista Cinecachoeira Depois de esperar ansiosamente e durante meses, eis que enfim estreou Batman, o cavaleiro das trevas ressurge. Primeiramente ouso afirmar, que o filme me surpreendeu, e muito, não somente com uma fotografia e uma trilha sonora para mim perfeitas, mas até mesmo…
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LEOPOLDO SERRAN
UMA CÂMERA SOBRE LIVROS Artigo Publicado originalmente no catálogo da mostra Leopoldo Serran, escrevendo imagens (2012) Por Guilherme Sarmiento Antes de avaliar os méritos das adaptações cinematográficas realizadas por Leopoldo Serran, gostaria de chamar a atenção para algumas dificuldades que todo crítico ou ensaísta encontra ao tratar o roteiro como…
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HESHER
Por Camila Mota A falta da mãe pode causar diversos distúrbios no ambiente familiar e, principalmente, na vida de uma criança. O filme Hesher trata exatamente desta questão. É interessante ainda, pois apesar de ser um drama, onde questões familiares são abordadas, o diretor cria uma forte ligação, e até…
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PRO DIA NASCER FELIZ
por Jessé Patrício Que a educação do país sempre foi um dos nossos principais problemas isso todo mundo já sabe, porém João Jardim no seu filme Pro dia nascer feliz (2006) tenta retratar, mesmo que de maneira generalizada, quais são os verdadeiros defeitos desse sistema educacional que se mostra…
Continuar a lerCASTELO/APIPUCOS
DOIS CURTAS DE JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE Por Guilherme Sarmiento Cardiovitol O ano, por volta de 1952, quando o escritor modernista já recebia injeções de cardiovitol na veia e arrastava os pés inchados pelos cômodos da rua Ricardo Batista, 18, quinto andar/SP. O dia: 15 de agosto. A hora:…
Continuar a lerENSAIOS DE VIDA – VARDA E O CINEMA
Por Camila Yallouz “Ver também é um movimento. Ver supõe apenas uma separação compassada e mensurável; ver é sempre ver à distância, mas deixando a distância devolver-nos aquilo que ela nos tira”. MauriceBlanchot 1. Introdução Dois autores serão utilizados para refletir sobre as mudanças que acontecem na nossa…
Continuar a lerFREAKS
TODOS SOMOS FREAKS Por André Araújo A cada dia, o cinema nos prega uma peça, nos surpreende com o seu poder de unir, numa mesma obra, sentimentos tão diversos, que vão da repulsa à identificação. É impossível sair indiferente a uma sessão de Freaks. O filme rodado em 1932, e…
Continuar a lerO CORVO
Por Camila Mota Edgar Allan Poe foi um escritor, poeta, romancista e crítico literário estado-unidense, e que nesse filme, aparece como o único capaz de poder resolver os crimes que vem acontecendo na cidade de Baltimore. O filme traz ainda a suposta história de como Poe morreu, e de como…
Continuar a lerCAVALO DE TURIM
NIETZSCHE, O PROFETA DO APOCALIPSE Por Guilherme Sarmiento Há algumas semanas atrás, Carolina Dieckman saiu da livraria com um volume de Nietzsche debaixo do braço. Posicionou o exemplar de maneira a deixar o nome do filósofo bem nítido, junto de suas axilas perfumadas, num ângulo que permitisse aos paparazzo veicularem…
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FILMES IRANIANOS
A IMAGEM COPIADA Por Guilherme Sarmiento Sempre estranhei o fato do Irã, um país islâmico e, consequentemente, avesso a qualquer tipo de idolatria através da representação, seja ela artística ou religiosa, tenha se tornado celeiro de um culto tão deslumbrante às imagens em movimento. Quem permitiu a este grupo…
Continuar a lerHITLER TERCEIRO MUNDO
Por Camila Yallouz 1.Introdução José Agrippino de Paula, escritor, poeta, dramaturgo, performático e cineasta, faleceu em 2007 e apenas depois de sua morte foi devidamente visto pela crítica. Seu filme Hitler terceiro mundo jamais foi exibido comercialmente e é um caso exemplar de arte das bordas. Produzido no…
Continuar a lerGIRIMUNHO
Por Maíra Silva Conde Fernandes Girimunho gira em torno da vida cotidiana de Dona Bastu, que recentemente ficou viúva do ferreiro Feliciano e busca a calma através de lembranças e sinais do dia a dia. Tem grande apego à vizinha Maria do Boi, que carrega a tradição nos tambores e…
Continuar a lerUM DIA NA RAMPA
A CESTA CÂMERA Por Diego Jesus Um dia na Rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos, concentra-se num espaço geográfico da cidade de Salvador e tenta explicá-lo a partir das relações sociais existentes nele. Como o subir e descer da Rampa do Mercado Modelo e sua reverberação na dinâmica do…
Continuar a lerDOIS COELHOS
Por Camila Mota Nos dias atuais, uma das grandes discussões é de como vídeos que são postados na internet fazem tanto sucesso, como esse meio que até alguns anos atrás era de difícil acesso para as massas, como consegue atingir milhares de espectadores. Claro que com o barateamento e…
Continuar a lerESTÔMAGO
Por Camila Mota No estomago tudo se mistura e vira uma coisa só. Raimundo Nonato, é o protagonista nessa história, vindo do interior, ele chega na capital para tentar mudar a sorte e melhorar de vida. No primeiro momento temos a apresentação de Raimundo Nonato e de Seu…
Continuar a lerANAIS DOS SEMINÁRIOS DE PESQUISA E EXTENSÃO
Com o objetivo de promover a visibilidade e a interdisciplinaridade de projetos de pesquisa e extensão realizados no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), foi promovido de 12 a 14 de dezembro de 2011, no Hansen Bahia, em Cachoeira, o I…
Continuar a lerA PUBLICIDADE NA BAHIA
Por Guilherme Sarmiento Acho que foi na época em que o Garotinho era governador, mas pode ter sido quando ocupava a Secretaria de Segurança de Rosinha Garotinho. Este casal tem o dom dos ventríloquos, de modo que hoje já não sei exatamente quem falava por trás de quem. Sei que uma voz…
Continuar a lerXINGU
Por Camila Mota 1943, os irmãos Villas Bôas partem para uma viagem em busca de novas descobertas, em busca dos índios que viviam no Mato Grosso e que o governo procurava cada vez mais fazer contato. A história do Parque Nacional do Xingu nos é contada de uma maneira clássica…
Continuar a lerUMA LEITURA DE ZÉ DO CAIXÃO
INDAGAÇÕES HISTÓRICAS E ESTÉTICAS SOBRE O CINEMA MARGINAL Por Thacle de Souza 1. Sobre Zé do Caixão & o cinema marginal Esta análise de Zé do Caixão é guiada pela bibliografia do crítico Jairo Ferreira, em seus livros “Cinema de Invenção” e “Críticas de Invenção”, e por uma tentativa de…
Continuar a lerVIDA LOUCA – A VINGANÇA DE UM MOTOBOY
O NAIF NO CINEMA Por Guilherme Sarmiento Um dia destes eu e Juliana hospedamos em nossa casa Adriana Dantas, professora de História do Brasil da UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana. Eu não a conhecia pessoalmente e, como é comum nestes contatos iniciais, conversamos rapidamente sobre nossa identidade…
Continuar a lerCINEMA E ANARQUIA
RESENHA DE UM LIVRO FUNDAMENTAL Por Margarida Maria Adamatti No fim de 2009, a Cinemateca Brasileira traduziu e publicou um livro sobre cinema e história, mas o trabalho não repercutiu como devia. Apesar dos deslizes da tradução (as notas de rodapé – mais de 400 – estão fora de ordem),…
Continuar a lerA INVENÇÃO DE HUGO CABRET
Por Camila Mota As pessoas sempre me perguntam por que fui estudar cinema, o que aprendo na faculdade e assim por diante. No início sentia somente um prazer que não sabia bem de onde surgia, em estar ali aprendendo sobre algo tão maravilhoso e que muito me intrigava. As curiosidades…
Continuar a lerO INÍCIO, O FIM E O MEIO
A HISTÓRIA DE RAUL SEIXAS Diogo Nunes O documentário Raul Seixas: o inicio, o fim e o meio (2012), dirigido por Walter Carvalho, é um filme revelador. Com a proposta de contar a história do roqueiro baiano, apresenta Raulzito como nenhuma outra encenação havia apresentado – que já contou com…
Continuar a lerMALHANDO A MTV
Por Guilherme Sarmiento Todos os dias, entre meio dia e uma da tarde, desço ao térreo do meu prédio e sigo até um pequeno cômodo envidraçado, no qual os condôminos com as mensalidades em dia podem desfrutar de duas esteiras, um elíptico e alguns acessórios para exercícios aeróbicos básicos.…
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BREVE ANÁLISE DE FOTOGRAFIA DE PIERRE VERGER
O EVIDENTE E O SUTIL por Sandra R. Ramalho e Oliveira tradução Fernanda Aguiar C. Martins Esse ensaio foi escrito originalmente para ser apresentado no “Encontro de Antropologia Visual e de Estudo da Imagem: um Diálogo entre Brasil e França”, realizado na Universidade Paris VII – Paris Diderot…
Continuar a lerHABEMUS PAPAM
BARTLEBY NO VATICANO Por Guilherme Sarmiento Semana passada, para distrair meu filho de quatro anos, resolvi ler para ele A divina Comédia, de Dante. Era uma versão adaptada por Seymor Ghwast e recentemente publicada pelo selo de quadrinhos da Companhia das Letras. Conforme avançava na narrativa, percebia que os desenhos…
Continuar a lerO BRASIL COMO O OUTRO
A DICOTOMIA CLÁSSICA “NÓS-ELES” NO CINEMA por Dagoberto José Bordin 1. Introdução A dicotomia “nós-eles”, como método de classificação no âmbito da antropologia, pode não fazer mais muito sentido no século XXI, nas sociedades pós-coloniais, quando escasseiam cada vez mais nossas tradicionais comunidades de “nativos” e o sujeito/objeto das…
Continuar a lerA ALEGRIA – O RETORNO À ALEGORIA
Por Emerson Dias Não por acaso A alegria (2010) se afirma enquanto gênero: um filme de super-heróis. Nessa fábula assistimos às aventuras diárias da jovem Luíza juntamente com seus amigos Leandro, Duda e Marcela na cruel jornada de tentar colorir e dar vida a um mundo inumano, medroso e apático.…
Continuar a lerO ARTISTA
UMA VIAGEM NO TEMPO Por Guilherme Sarmiento Ainda no início da sessão do filme O artista, comecei a imaginar como os espectadores do século passado, especialmente aqueles que viveram os conturbados anos 20, receberiam o filme dirigido por Michel Hazanavicius. Tentei me colocar no lugar daquela platéia cujo olhar viu…
Continuar a lerMATRIX
A REALIDADE ESTÁ LÁ FORA Por Adriano Oliveira 1. Do mercado para a academia The Matrix (1999) é, sob vários aspectos, um fenômeno da indústria de entretenimento. Sucesso de público e crítica, o filme, escrito e dirigido pelos irmãos Andy e Larry Wachowski, renovou o gênero da ficção científica, mesclando…
Continuar a lerSETE DIAS COM MARILYN
Por Camila Mota Marilyn Monroe foi uma das mais célebres atrizes norte-americanas na década de 50, brilhava não somente por ser talentosa, mas por ser também um ícone de sensualidade e popularidade no século XX. Em Sete Dias com Marilyn, o diretor Simon Curtis leva ao espectador, através do…
Continuar a lerDOIS OU TRÊS ASPECTOS SOBRE ACERCADACANA
Por Emerson Dias Como filmar o outro sem dominá-lo nem reduzi-lo? Como dar conta da força de um combate, de uma reivindicação de justiça e de dignidade, da riqueza de uma cultura, da singularidade de uma prática, caricatura-las, sem trai-las com uma tradução turística ou publicitária? Jean-Louis Comolli Acercadacana…
Continuar a lerBICICLETAS DE NHANDERÚ
Por Camila Mota Um raio que cai pode significar muitas coisas. Na Grécia antiga significava que Zeus, deus supremo, estava irritado com os mortais, e o mandava em direção à Terra com a intenção de puni-los. Na sociedade atual, um raio significa uma descarga elétrica perigosa aos que estiverem…
Continuar a lerOS FILMES DE AGNÈS
Por João Aleixo Os filmes de Agnès Varda fazem-me retornar a uma questão muito íntima: por que o documentário, por que o cinema? Saio de seus filmes querendo olhar, escavando na minha memória eventos que possam dar um filme. A partir de seu olhar, me pego tentando catar olhares sobre…
Continuar a lerO BRASIL EM CURTA-METRAGEM
UMA BREVE HISTÓRIA Por Simplício Neto Este percurso do filme de curta-metragem no Brasil guarda um aspecto de paráfrase de três obras canônicas, fundamentais para o que Jean-Claude Bernardet chamou de historiografia clássica do cinema brasileiro em seu livro homônimo. Neste, o autor questiona, entre outros aspectos do seu…
Continuar a lerA GAROTA DA CAPA VERMELHA
Dir: Catherine Hardwicke 2011,Canadá Por: Camila Mota Idade Média ou Idade das Trevas. É assim que se descreve nos livros de história o período em que se situa o filme A garota da capa vermelha, uma época onde seres macabros e tenebrosos escondiam-se nas sombras e apareciam de tempos em…
Continuar a lerENTREVISTA: CLÁUDIO MARQUES E MARÍLIA HUGHES
“A BAHIA NÃO TEM GOSTO PELO CURTA-METRAGEM” Na sala do curta-metragista, organizador do Panorama Internacional Coisa de Cinema e sócio-diretor do Espaço Unibanco Glauber Rocha de Cinema, Cláudio Marques, na Praça Castro Alves, no Centro de Salvador, dois cartazes emoldurados na parede chamam atenção: um, do curta Xaréu, assinado por…
Continuar a lerNOVOS PERCURSOS
UM RECORTE SOBRE A PRODUÇÃO CEARENSE RECENTE Por Marcelo Ikeda 1. Introdução: um panorama da produção cinematográfica cearense contemporânea e o papel dos cursos de formação A recente produção cinematográfica cearense vem ganhando destaque a partir de uma forte repercussão em mostras e festivais brasileiros. “Nunca antes na história…
Continuar a lerJORNADAS EM CACHOEIRA
OS ANOS EM QUE A “HERÓICA” ABRIGOU O CINEMA Por Guido Araújo 1. Como tudo começou Antes de abordar o tema das Jornadas de Cinema da Bahia, não podemos deixar de falar sobre como e quando tudo começou. Era o ano difícil e triste de 1972, quando um clima pesado…
Continuar a lerO CURTA EM CANNES
Por Fernanda Aguiar C. Martins Louvável iniciativa a da chalet pointu de reunir em formato DVD uma coletânea de curtas-metragens selecionados para a Quinzena de Realizadores, programação paralela ao Festival Internacional de Cannes, conhecida pelo fato de revelar novos talentos. Mencionando apenas alguns nomes, atualmente célebres, descobertos na Quinzena, há…
Continuar a lerLOST FILMS
UM PORTAL ALÉM DA VIDA Por Guilherme Sarmiento Navegar é preciso, viver não é preciso. Esta frase cultuada como uma máxima de enciclopédia hoje tem em seu horizonte de expressão um ato tão hábil quanto inerte: ficar horas diante de uma tela de computador, “navegando” na internet. Não se precisa…
Continuar a lerO CORPO-IMAGEM NO NORDESTE BRASILEIRO
Por Danillo Barata Este artigo foi publicado no 20 Encontro Nacional da ANPAP A ideia de território, espaços físicos culturalmente informados, está cada fez mais presente nas discussões da arte contemporânea. No momento que as tensões e fronteiras se esgarçam numa nova cartografia que possibilita diálogos e trocas contundentes…
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ENCONTRO E CELEBRAÇÃO DO DOCUMENTÁRIO Por Toni Caldas Silêncio. O filme vai começar. Desejos que extrapolam o ordinário, movimentos, lugares, linguagens e um novo espaço. Olhares, sentidos, percebidos, analisados. Luz, câmera a ação de pé aplaudidos ao final. Assim, o abstrato se faz concreto no II Festival de…
Continuar a lerSALIVA – CURTA-METRAGEM E SENSAÇÃO
Por Emerson Dias Bolsista PIBIC do AIS – Análise da Imagem e do Som (CNPq), coordenado por Fernanda Aguiar C. Martins É ponto comum que a diferença primeira entre o longa e o curta-metragem seja a duração. Ao que parece, as narrativas e/ou discursos nos formatos curtos dão…
Continuar a lerEM DEFESA DO CURTA
Uma carta de Giba Assis Brasil Em agosto deste ano, os editores de Cinecachoeira entraram em contato com a Casa de Cinema de Porto Alegre, afinal, como abordar o curta-metragem no Brasil sem ao menos algumas palavras sobre esta produtora de antologias como “Ilha das flores”, “Barbosa”, “O dia…
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Texto realizado para a disciplina de Crítica Cinematográfica, ministrada pela Professora Cyntia Nogueira em 2010 Por Diogo Nunes Navarro (1999), obra de Marcondes Dourado, tem na performance do cineasta Edgard Navarro toda a insatisfação de uma geração baiana que passou cerca de vinte anos sem filmar um longa. O filme…
Continuar a lerHANDEBOL
Texto realizado para a disciplina de Crítica Cinematográfica, ministrada pela Professora Cyntia Nogueira em 2010 Por Diego Jesus A juventude figura-se em Handebol (2010), de Anita Rocha da Silveira, através de elementos estéticos e lingüísticos que surgem no decorrer da estória e a constroem de órgão a órgão, como num…
Continuar a lerNEGO FUGIDO
FORRO OU FUGIDO? Texto realizado para a disciplina Crítica Cinematográfica, ministrada pela Professora Cyntia Nogueira Por Larissa Andrade “Brinquedo de nego forro fugido é abrir roda para mostrar que tudo é caça e caçador”. A frase define muito bem a complexidade da formação e posição social do negro brasileiro, evidenciado…
Continuar a lerVERSÕES DE UM SOL ALARANJADO
A CRIAÇÃO EM ROTEIRO Por Guilherme Sarmiento Escrever roteiro é uma tarefa invisível. Ao contrário de uma obra a céu aberto, seus inúmeros tratamentos ficam encerrados e, muitas vezes, nunca encontram a luz do sol. Nem mesmo viram rascunho ou sequer são impressos, amassados e jogados no lixo. Com…
Continuar a lerORFÃOS DE SYD FIELD
A ESCRITA EM CURTA-METRAGEM Por Guilherme Sarmiento Ato I Devo confessar uma blasfêmia. Nunca li Syd Field durante minha formação como roteirista. Talvez certa rebeldia juvenil contra o cinema americano tenha contribuído para este desdém um tanto afetado, que minha função pedagógica, hoje, desaconselha a radicalizar. Pois o fato…
Continuar a lerDURANTE O “CINEMA ALTERNATIVO”
O CURTA NA DÉCADA DE 1970 Por Roberto Moura 1 Pelo menos na percepção dos nascidos pela metade do século passado, a empreitada de escrever uma história do cinema no Brasil é ainda fato recente. Naquele tempo se pensava que os cinemas nacionais eram o objeto natural do historiador,…
Continuar a lerBRASILIANAS, DE HUMBERTO MAURO
A NOSTALGIA EM CURTAS Por Camila Mota Nascido em 30 de abril de 1897, na Zona da Mata Mineira, Humberto Duarte Mauro, filho de imigrante italiano e mãe mineira, foi um dos mais importantes cineastas do cinema brasileiro. Acredito que podemos dividir a carreira de Mauro em três momentos: o…
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