Por João Marciano Neto Com um toque demasiadamente teatral, O prefeito é uma comédia quaresmesca de premissa curiosa, mas apresentada com um didatismo exagerado dentro do monólogo retrospectivo do personagem de Nizo Neto. Com esta afirmação elegantemente fútil aqui redigida podemos concluir que o longa entregue por Bruno Safadi não…
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PARA MINHA AMADA MORTA
Por João Marciano Neto No melhor estilo suspense, Aly Muritiba nos agracia com Para minha amada morta, um filme cuja construção joga com a tensão e a expectativa num roteiro bem fechado a níveis próximos aos de O lobo atrás da porta. Com a conveniência de ter sido exibido em…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
PREMIAÇÃO Por Rafael Beck Andrade O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ofereceu, entre os dias 15 e 22 de setembro, inúmeras atividades ao público que trabalha com cinema e audiovisual ou se interessa pela área. Na noite do primeiro dia do evento, aconteceu a estreia do filme Um…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
MOSTRA COMPETITIVA- SEXTO DIA Por Rafael Beck Andrade No último dia da Mostra Competitiva de curtas, médias e longas-metragem do Festival, foram apresentados O Sinaleiro, de Daniel Augusto, O Corpo, de Lucas Cassales, e Prova de Coragem, de Roberto Gervitz. Um homem idoso vive no meio do nada, onde trabalha…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
QUINTO DIA DA MOSTRA COMPETITIVA por Rafael Beck Andrade Fechando o final de semana, a Mostra Competitiva de curtas, médias e longa do Festival de Brasília apresentou A Outra Margem, de Nathália Tereza, História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus, e Santoro – O Homem e sua Música. Um agroboy, …
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
QUARTO DIA MOSTRA COMPETITIVA Por Rafael Beck Andrade Uma das sessões mais esperadas do Festival ocorreu na noite de sábado (19) e contou com a apresentação dos filmes Quintal, de André Novais Oliveira, Afonso é uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama, e Big Jato, de Claudio Assis. No ano passado,…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
MOSTRA COMPETITIVA – TERCEIRO DIA Por Rafael Beck Andrade Na noite de sexta-feira (18), a Mostra Competitiva de Filmes em curta, média ou longa metragem apresentou três filmes bastante distintos: Cidade Nova, de Diego Hoefel, Copyleft, de Rodrigo Carneiro, e Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba. Um jovem…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
MOSTRA COMPETITIVA – SEGUNDO DIA Por Rafael Beck Andrade Na quinta-feira (17), segundo dia da Mostra Competitiva do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foram apresentados os curtas Tarântula, de Aly Muritiba e Marja Calafange, e Rapsódia para o Homem Negro, de Gabriel Martins, e o longa Fome, de…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
PRIMEIRO DIA – MOSTRA COMPETITIVA Por Rafael Beck Andrade No 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na noite de estreia da Mostra Competitiva de curtas, médias e longas, os filmes selecionados mostram as visões de diferentes crianças vivendo em diferentes condições. Confira as análises dos filmes Command Action, À Parte…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA PERSPECTIVAS DO ESPAÇO E IMERSÕES SENSORIAIS Por Fred Sá Sales A VI edição do Cachoeira Doc deu adeus na noite da Independência brasileira com a Mostra Perspectivas do Espaço e Imersões Sensoriais . Enquanto há 193 anos ouvia-se o grito histórico às margens do Ipiranga, no Cine Theatro Cachoeirano ouvia-se…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA ESPAÇO E IMERSÕES SENSORIAIS Por João Marciano No sábado, então as duas horas, todo povo sem demora foi lá para assistir não um homem que atirava pelas costas, mas sim mais uma sessão da mostra Perspectivas do Espaço e Imersões Sensoriais e sua seleção de filmes do Laboratório de…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA Por Tiago de Melo Araújo Nova Dubai Nova Dubai é um média metragem que toma forma a partir de indefinições, se constrói no limiar da ficção e do documentário, e se apresenta no entroncamento de situações comuns e nos questionamentos e cenas explícitas que compõem a sua diegese…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA Por Melissa Silsame A festa dos cães/Mais do que eu possa me Reconhecer A segunda sessão da mostra competitiva nos levou diretamente ao banco de memórias pessoais dos filmes A festa e os cães, de Leonardo Mouramateus, e Mais Do Que Eu Possa Me Reconhecer, de Allan Ribeiro.…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA Por Melissa Silsame No caminho com Mário/ O mar, a mata e a humanidade/ Urihi Haromatipë: Curadores da Terra-floresta É mais do que uma honra estar presente em mais um dia desse festival que carrega uma energia tão intensa quanto a experiência de chegar a Cachoeira pela primeira vez. A quantidade…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA por João Marciano Neto Eu, Travesti?/ Sem Título #1: Dance of Leitfossil/A paixão de JL É noite em Cachoeira. O público aguarda pacientemente em frente ao Cine Theatro Cachoeirano a primeira sessão da Mostra Competitiva por pouco mais de meia hora. Com a greve dos professores nas universidades federais,…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL Por Guilherme Sarmiento Ana/A Loucura Entre Nós Dentro do Cineteatro Cachoeirano respirava-se o ar pesado e expectante de uma sala lotada, que acompanhava a abertura da mostra competitiva com grande interesse. Dois filmes baianos foram os selecionados para abrirem oficialmente a principal vitrine do festival, que este…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
Por Guilherme Sarmiento MOSTRA SOY CUBA O primeiro dia do Cachoeira Doc mostrou-se promissor ao abrir as portas do Cineteatro Cachoeirano para apresentar a visceral e melancólica mostra Soy Cuba, conjunto de cinco curtas metragens realizados por estrangeiros durante sua estada na prestigiosa Escola Internacional de Cinema e TV. Leandro…
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COBERTURA-CACHOEIRA DOC
ABERTURA Por Guilherme Sarmiento Aos poucos a Praça Teixeira de Freitas foi se enchendo de estudantes, moradores e convidados para mais uma edição do Cachoeira Doc. O movimento das pessoas em direção àquele epicentro da cinefilia integrava-se ao próprio movimento do rio Paraguaçu que, ao fundo, enchia as margens suspenso…
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KUNG FURY
Por João Marciano Concebido pelo sueco estreante David Sandberg, Kung Fury é um curta-metragem de 30 minutos que faz uma paródia aos filmes independentes em VHS da década de 1980. Contando com um sistema de financiamento coletivo, apoiado por um dos maiores ícones da época, David Hasselhoff, e ganhando um…
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BRILHANTE FUTEBOL CLUBE
Por Melissa Silsame Essa série “brilhante” quase passa em branco por ter sido exibida em meio há tantas outras séries estrangeiras. Veiculada na TV Brasil, TV Cultura e no canal fechado Nickelodeon (sendo uma co-produção das três emissoras) Brilhante Futebol Clube é o nome de um time de futebol formado…
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CINEMA E HISTÓRIA COM SÍLVIO TENDLER
Entrevista realizada por Juliana Barreto Farias e Mariza de Carvalho Soares Ele frequentou as primeiras aulas de Cinema e História ministradas pelo francês Marc Ferro na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, na Paris dos anos 1970. E também se embrenhou no cinema com luxuosos “professores particulares”, como os…
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CATEDRAIS, LIVROS E CINERAMAS:TECNOLOGIAS DE IMERSÃO
Por João Luiz Vieira Na edição norte-americana do bluray de Inimigos públicos (Public Enemies, 2009), dirigido por Michael Mann, há uma sequência em que os principais protagonistas estão jogando cartas. Simultaneamente, o espectador, que está assistindo ao filme confortavelmente sentado em sua sala, maravilhado com a qualidade visual e o…
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MARC FERRO E AS FAVELAS CARIOCAS
Por Juliana Barreto Farias Quando se fala nas relações entre Cinema e História, a obra do historiador francês Marc Ferro é praticamente obrigatória. Mesmo se a intenção é criticar suas conclusões e propostas. Afinal, Ferro foi pioneiro no tratamento dos filmes como fontes de pesquisa, numa época em que novos…
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O HUMOR TRÁGICO DE WOODY ALLEN: FILOSOFANDO COM O MARTELO
Por Eduardo Portanova e Lisandro Lucas Annie Hall começa mudo. Nenhum som: nem voz, nem música. Apenas os tradicionais – no cinema de Woody Allen – créditos de abertura. Essa característica inicial em Noivo neurótico, noiva nervosa (1977) denota aspectos de uma autoria que nos remete ao sentimento trágico da…
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UM ASTRO DA LITERATURA: JOÃO DE MINAS VAI A HOLLYWOOD
Por Leandro Antonio de Almeida O objetivo deste trabalho é analisar a repercussão, no Brasil dos anos 1930, do cinema de estúdio produzido nos Estados Unidos, tomando como fio condutor as representações feitas pelo escritor de pseudônimo João de Minas1. Sua adesão otimista à perspectiva da implantação de uma indústria da…
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O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA: TEXTOS FÍLMICOS E TEXTOS ESCRITOS
Por Raphael Vieira Filho, Fátima Olinda e Helena Lombas Uma primeira versão deste trabalho foi apresentada no Simpósio Temático Linguagens e Novas Tecnologias de Informação e Comunicação em História: domínios, abordagens, ensino e pesquisa, que fez parte do III Congresso Nacional do Cangaço: “Sertões: Memórias, Deslocamentos e Identidades”. Agradecemos aos coordenadores…
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A GIRL WALKS ALONE AT THE NIGHT
Por João Marciano Neto Filme de estreia da diretora irano-americana Ana Lily Amirpour, A girl walks alone at the night se passa nos anos 1960 numa pequena cidade tomada pelo vício e pela prostituição. Bad City tem um aspecto fantasmagórico, de ruas desérticas, cujos cidadãos não visualizam o futuro e…
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HISTÓRIAS QUE SÓ EXISTEM QUANDO LEMBRADAS
Por Isa Lima Viver, como um continuum, só é possível através do lembrar: é uma das reflexões explícitas no longa HISTÓRIAS QUE SÓ EXISTEM QUANDO LEMBRADAS, de Julia Murat. A questão da memória se impõe fundamental já no título. “Histórias que só existem quando lembradas” expõe, nesta escolha de palavras, a…
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O MELODRAMA EM DOUGLAS SIRK: O TESTEMUNHO DO AMOR
Por Ricardo Lessa Filho Introdução Por que a escolha do termo testemunho para sobrevoar nesse artigo alguns dos melodramas filmados na década de 1950 por Douglas Sirk? O que o termo, a palavra mesma carrega consigo ao ponto de, inferida uma estética, convidá-la a preencher uma ideia de cinema –…
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A REPRESENTAÇÃO DA MULHER EM ALICE GUY E LOUIS FEUILLADE
Por Camila Suzuki Em 1894, Alice Guy-Blaché procurava trabalho. Com 21 anos de idade e alguma experiência em datilografia e estenografia, ela foi contratada para ocupar uma vaga de secretária na Le Comptoir général de photographie, que pertencia a Félix Richard. Nesse período, a jovem Alice vivia sozinha com a…
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ALÉM DO CINEMA: A SECULARIZAÇÃO DOS FANTASMAS
Por Guilherme Sarmiento De uns anos para cá, um gênero de cinema tornou-se um fenômeno popular no Brasil: os filmes espíritas. Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Nosso lar levaram às salas milhões de espectadores que buscavam poupar tempo ao assistir um entretenimento em cujo eixo dramático também constasse uma mensagem edificante ou uma doutrina apaziguadora…
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OS NEGROS DE GLAUBER: RAÇA, MÍSTICA E IDENTIDADE NO CINEMA NOVO.
Por Carlos Eugênio Libano Soares Glauber Rocha foi um dos mais prolíficos cineastas da história do Brasil.1 Autor de vasto acervo cinematográfico, apesar do relativo pouco tempo de trabalho2 Glauber revolucionou o debate sobre estética no cinema brasileiro, e foi autor de uma marca nunca igualada na trajetória cinematográfica do país. Este…
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CINEMA AFRICANO, A LEI 10.639 E O CURRÍCULO DE HISTÓRIA
Por Erika Bastos Arantes Cinema Negro e Africano A África já foi amplamente retratada no cinema. No entanto, a maior parte dos filmes a que temos acesso mais facilmente (através das salas do circuito comercial de cinema, da televisão, etc.) contribuíram para reafirmar estereótipos reproduzidos desde os tempos coloniais. Como…
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CINEMA EM CACHOEIRA: A VIDA EM MOVIMENTO
Por Rosana de Jesus Andrade O ato de ir ao cinema é uma prática que pode ser datada historicamente e possui uma série de códigos e valores passíveis de reflexão. Como aponta Schvarzman (2005), esta ação é um hábito que expressa uma série de aspectos de determinada cultura, através dos…
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DA TELA PRA HISTÓRIA: REPRESENTAÇÕES DA ÁFRICA EM TARZAN
Por Patrícia de Santana Souza Ao fazer referência ao continente africano nos vem à memória imagens de filmes que marcaram a nossa infância, onde éramos convidados a nos aventurar nas florestas à procura de algum tesouro perdido, cemitério de elefantes, ou um Safári, sem precisar sair do sofá. Como não lembrar…
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