UMA CÂMERA SOBRE LIVROS Artigo Publicado originalmente no catálogo da mostra Leopoldo Serran, escrevendo imagens (2012) Por Guilherme Sarmiento Antes de avaliar os méritos das adaptações cinematográficas realizadas por Leopoldo Serran, gostaria de chamar a atenção para algumas dificuldades que todo crítico ou ensaísta encontra ao tratar o roteiro como…
Continuar a lerCASTELO/APIPUCOS
DOIS CURTAS DE JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE Por Guilherme Sarmiento Cardiovitol O ano, por volta de 1952, quando o escritor modernista já recebia injeções de cardiovitol na veia e arrastava os pés inchados pelos cômodos da rua Ricardo Batista, 18, quinto andar/SP. O dia: 15 de agosto. A hora:…
Continuar a lerENSAIOS DE VIDA – VARDA E O CINEMA
Por Camila Yallouz “Ver também é um movimento. Ver supõe apenas uma separação compassada e mensurável; ver é sempre ver à distância, mas deixando a distância devolver-nos aquilo que ela nos tira”. MauriceBlanchot 1. Introdução Dois autores serão utilizados para refletir sobre as mudanças que acontecem na nossa…
Continuar a lerHITLER TERCEIRO MUNDO
Por Camila Yallouz 1.Introdução José Agrippino de Paula, escritor, poeta, dramaturgo, performático e cineasta, faleceu em 2007 e apenas depois de sua morte foi devidamente visto pela crítica. Seu filme Hitler terceiro mundo jamais foi exibido comercialmente e é um caso exemplar de arte das bordas. Produzido no…
Continuar a lerUMA LEITURA DE ZÉ DO CAIXÃO
INDAGAÇÕES HISTÓRICAS E ESTÉTICAS SOBRE O CINEMA MARGINAL Por Thacle de Souza 1. Sobre Zé do Caixão & o cinema marginal Esta análise de Zé do Caixão é guiada pela bibliografia do crítico Jairo Ferreira, em seus livros “Cinema de Invenção” e “Críticas de Invenção”, e por uma tentativa de…
Continuar a lerCINEMA E ANARQUIA
RESENHA DE UM LIVRO FUNDAMENTAL Por Margarida Maria Adamatti No fim de 2009, a Cinemateca Brasileira traduziu e publicou um livro sobre cinema e história, mas o trabalho não repercutiu como devia. Apesar dos deslizes da tradução (as notas de rodapé – mais de 400 – estão fora de ordem),…
Continuar a lerO BRASIL COMO O OUTRO
A DICOTOMIA CLÁSSICA “NÓS-ELES” NO CINEMA por Dagoberto José Bordin 1. Introdução A dicotomia “nós-eles”, como método de classificação no âmbito da antropologia, pode não fazer mais muito sentido no século XXI, nas sociedades pós-coloniais, quando escasseiam cada vez mais nossas tradicionais comunidades de “nativos” e o sujeito/objeto das…
Continuar a lerMATRIX
A REALIDADE ESTÁ LÁ FORA Por Adriano Oliveira 1. Do mercado para a academia The Matrix (1999) é, sob vários aspectos, um fenômeno da indústria de entretenimento. Sucesso de público e crítica, o filme, escrito e dirigido pelos irmãos Andy e Larry Wachowski, renovou o gênero da ficção científica, mesclando…
Continuar a lerO CORPO-IMAGEM NO NORDESTE BRASILEIRO
Por Danillo Barata Este artigo foi publicado no 20 Encontro Nacional da ANPAP A ideia de território, espaços físicos culturalmente informados, está cada fez mais presente nas discussões da arte contemporânea. No momento que as tensões e fronteiras se esgarçam numa nova cartografia que possibilita diálogos e trocas contundentes…
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