Por Denise Cláudio Nanatsu no taizai (七つの大罪 lit. Os sete pecados capitais) ou, como conhecido no ocidente, The seven deadly sins é um anime baseado em um mangá de mesmo nome. A história se passa no Reino de Liones, durante a Idade Média, em um universo onde a magia existe…
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A HISTÓRIA DE UMA PENA
Videocast de Daniel Sal Por Yann Waise O quinto curta do precoce cineasta cearense Leonardo Mouramateus traz consigo, agora, a simplicidade da vida, porém, exposta na carne crua. História de uma pena é mais do que um filme sobre poucos jovens confinados em um ambiente escolar. O que aparentava ser…
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TRAVESSIA
Por Fábio Rodrigues Filho Uma imagem de arquivo inicia o curta Travessia. Para melhor dizer, partes dessa imagem nos aparecem como uma tentativa de desvelar um quebra-cabeça. Os pés com sandália de dedo, o vestido até o joelho, as mãos negras segurando uma criança branca, o rosto de uma mulher…
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CINEMA DO RECÔNCAVO INVADE OS FESTIVAIS
Por Guilherme Sarmiento Não é a toa que no Renascimento, quando a ciência e a técnica começaram a moldar e ampliar o olhar humano sobre o mundo, uma das formas encontradas para realizar essas melhorias foi aperfeiçoar as lentes, polindo-as e conformando-as até se tornarem côncavas ou convexas. Hoje, próximo…
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DE CANÇÃO EM CANÇÃO
Por Matheus Leone Entre os vinte anos que separam os lançamentos de Cinzas no paraíso e o seu filme seguinte, Além da linha vermelha, Terrence Malick desenvolveu um gosto pelos Grandes Temas. Após explorar guerra (Além da linha vermelha), colonização (O novo mundo) e a própria vida (A árvore da…
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TRÊS VISÕES SOBRE Z – A CIDADE PERDIDA
Por Matheus Leone Enquanto os primeiros quatro filmes de James Gray operam em retomada aos filmes americanos da década de 1970, os dois últimos (Era uma vez em Nova York e este, Z – A cidade perdida) parecem se identificar melhor com a Era de Ouro de Hollywood. “Clássico”…
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UM HOMEM E SEU PECADO
Por Guilherme Sarmiento Entre 1938 e 1945, George Bernanos viveu no Brasil. Então considerado um dos maiores escritores franceses vivos, o autor do aclamado romance Sob o sol de satã atravessou o Atlântico envolto nos miasmas pestilenciais soltos pela ascensão do fascismo e buscou na maior nação católica do planeta…
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A INTOCAVÉL ARTE DE SER HYPE
Por Flávio Reis Algumas obras cinematográficas ganham status de inquestionáveis. Críticos e fãs criam uma aura semelhante à de um conceito absoluto científico (ninguém questiona que dois mais dois tem por resultado quatro). Quando um filme, por exemplo, entra nesse grupo de obras inquestionáveis, temos o começo de um fenômeno comportamental…
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MULHER MARAVILHA
Por Elizângela Guimarães No dia 1 de Junho de 2017, estreou nas salas de cinema brasileiro o longa-metragem Mulher maravilha, dirigido por Patty Jenkins, sendo o primeiro filme protagonizado por uma super-heroina dos quadrinhos, nesta nova fase do universo DC no cinema. Este fato pesou como responsabilidade sob todos os…
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A CRIADA
Por Matheus Leone Este texto contém revelações sobre os filmes “Oldboy” (2003) e “A Criada” (2016). O cinema sul-coreano conquistou seu espaço dentro do circuito de festivais europeus durante o fim da década de 1990 e início dos anos 2000. Esse período, apelidado de “Korean new wave”, serviu para estabelecer…
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CAFÉ COM CANELA – DOCE SABOR DA VIDA
Por Jean Walker O filme Café com Canela (2017), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, nos traz, além de uma sutileza técnica na mise-en-scène tanto na atuação dos personagens quanto na cenografia e na fotografia da obra, a visão reflexiva sobre a vivência no recôncavo baiano. Um filme-escola, que dialoga…
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CAFÉ COM CANELA
Por Guilherme Sarmiento No Panorama Internacional Coisa de Cinema de 2016, o júri da competitiva baiana manifestou publicamente em seu parecer algumas críticas às obras realizadas no estado, considerando-as pouco reflexivas daquilo que se espera de um “cinema contemporâneo”. Meu comentário aqui vai por um outro viés, porque, no meu entender,…
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METEORANGO KID: O ANTI-HERÓI DO ANTISSISTEMA
Por Matheus Leone Sendo o cinema uma arte cara demais para não ser comercial, é natural que a experimentação sobre a forma cinematográfica, fora de um esquema industrial, tenha sido realizada por uma elite cultural nos anos 1960, que realizava obras voltadas para si. É natural também que esses filmes…
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METEORANGO – ASTRO DA CINEMATOGRAFIA BRASILEIRA
Por Sebah Villas-Bôas O filme Meteorango Kid: herói intergaláctico (1969, André Luiz Oliveira) constitui, isoladamente, um marco do cinema na Bahia. A importância de tal narrativa cinematográfica se potencializa ainda mais quando observadas as suas condições de realização, inseridas no fluxo da produção do cinema de autor, como definem alguns…
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ENTREVISTA COM ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA
Alguns críticos consideram Meteorango Kid como um dos filmes que inauguraram uma estética (ou um movimento) chamado de Cinema Marginal. De que maneira você, hoje, vê a obra dentro desse contexto? Considera-se parte deste movimento? De fato, Meteorango Kid foi um dos primeiros filmes da geração do chamado Cinema Marginal…
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METEORANGA MEMÓRIA
Por Guilherme Sarmiento Assisti Meteorango Kid – o herói intergaláctico em meados da década de 1990, no Cinearte Uff. O longa-metragem de André Luiz Oliveira provocou tal impacto sobre meus instintos pós adolescentes que seus personagens ficaram longamente suspensos na poeira da imaginação e, até hoje, quando escrevo um roteiro,…
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CRISIS IN SIX SCENES
Por Matheus Leone Quando indagada “por que TV e por que agora?”, a diretora americana Ava DuVernay (indicada ao Oscar pelo filme Selma em 2015 e que este ano lança seu primeiro produto em formato televisivo, a série Queen sugar) respondeu: “porque é a era de ouro da televisão e…
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É APENAS O FIM DO MUNDO
Há sete anos, o franco-canadense de, na época, 20 anos, Xavier Dolan, estreava na direção de longas com o semiautobiográfico Eu matei minha mãe, um come of age marcado pela maneira furiosa que Dolan, que também é o ator principal do filme, se expõe emocionalmente para sua própria câmera –…
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CINEMA NOVO
Por Sebáh Villas-Boas Comercialmente rotulado no gênero audiovisual do documentário e, premiado no Festival de Cannes, Cinema novo (Eryk Rocha, 90’, 2016) é um filme pretensiosamente elaborado em sua montagem dinâmica, a fim de dialogar com outros sistemas simbólicos de saberes e práticas para a enunciação de mensagens na proposição…
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JEANNE DIELMAN, 23, quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975)
Por Ian Gadelha Jeanne Dielman é um filme singular na história do cinema. É o filme do rigor, da expansão máxima dos pequenos gestos, do vazio, da repetição obsessiva e também, em menor grau, da diferença. Basta os primeiros minutos pra perceber que se está diante de um regime cinematográfico…
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ELLE
Por Matheus Leone “O Segundo Sexo”, escrito pela filosofa francesa Simone de Beauvoir, é um livro seminal para a construção do movimento conhecido como a segunda onda feminista, no qual a autora expõe a opressão de gênero através de uma recapitulação histórica. Esse livro é referenciado em Elle quando a…
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ROMPA O DELÍRIO: QUEBRE A VIDRAÇA
Por Fabio Rodrigues Filho O curta-metragem O Delírio é a Redenção dos Aflitos, dirigido por Fellipe Fernandes, acompanha o estresse acumulado de uma mulher há uma semana sem (poder) dormir. Ela, moradora de um apartamento popular de um conjunto habitacional prestes a cair sob sua cabeça, em meio ao já…
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GOODNIGHT MOMMY
por João Marciano Goodnight Mommy (Ich seh, Ich seh, no idioma original) é um filme austríaco que tem sido bem recebido por diversos festivais ao redor do globo. O suspense dirigido Serevin Fiala e Veronika Franz trabalha com menos de cinco personagens e uma tensão crescente na base de suspeitas…
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TALLULHA
Por Taís Moreira Um filme original e produzido pela Netflix, Tallulah, de Sien Heder vai mostrar como a maternidade pode se manifestar de maneiras diferentes em mulheres diferentes. A querida netflix é o amor e aconchego de muitas pessoas, quem nunca passou horas fazendo maratonas das séries ou filme de…
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UM ASSUNTO MEIO DELICADO
Por Guilherme Sarmiento Assisti ao curta Um assunto meio delicado lendo Moedeiros falsos, de André Gide. Por isso não tenho como desvincular o pequeno tratado cinematográfico realizado por Marcelo Ikeda do romance de maior fôlego escrito pelo romancista francês, no início do século XX. Ambos estarão simultâneos em minha memória…
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