Foto: Erick Lawrence Por Fernanda Mathieu A arte de Sissako esbarra e segue em paralelo com uma produção política a partir do momento em que dá voz a realidades pouco experimentadas pelo Ocidente. Entende “Cinema Político” como militância audiovisual, em suas várias possibilidades de definição. Para Deleuze, por exemplo, o…
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BRILHANTE FUTEBOL CLUBE
Por Melissa Silsame Essa série “brilhante” quase passa em branco por ter sido exibida em meio há tantas outras séries estrangeiras. Veiculada na TV Brasil, TV Cultura e no canal fechado Nickelodeon (sendo uma co-produção das três emissoras) Brilhante Futebol Clube é o nome de um time de futebol formado…
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CINEMA E POESIA: VISITAÇÃO DO SENSÍVEL
Por Eduardo Portanova Eco relaciona uma “obra aberta” com uma obra poética. O sentido que ele dá ao termo não é o de Aristóteles, “o de regras coercitivas (a Ars Poetica como norma absoluta), mas como programa operacional que o artista se propõe de cada vez” (ECO,1976, p. 24). Para…
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PLANETA DOS MACACOS – O CONFRONTO
Por Thainá Dayube Em Planeta dos Macacos – O confronto (Dawn Of the Planet of the Apes), dirigido por Matt Reeves, vemos o que aconteceu dez anos após a batalha na Golden Gate Bridge, em São Francisco (ocorrida no filme anterior, Planeta dos Macacos – A origem). A gripe símia…
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VIDEOCLIPE NO RECÔNCAVO
UMA CARTOGRAFIA MUSICAL Por Cláudio Manoel Duarte (claudiomanoelufrb@gmail.com) A ideia é simples. O projeto Videoclipe no Recôncavo é uma das atividades de elaboração de conteúdos da disciplina de Produção do Curso de Cinema e Audiovisual da UFRB, em articulação interdisciplinar com Oficinas Orientadas de Audiovisual e, eventualmente, com Direção. A articulação dessas disciplinas…
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O CAVALO DE TURIM EM DEZ PONTOS
Por Luís Mendonça Em off ouvimos “a história”. Século XIX. Nietzsche agarra-se a um cavalo que é fustigado por um cocheiro. Pouco depois, enlouquece e cala-se para sempre. Logo a seguir, as imagens acendem-se como uma lamparina antiga e ouvimos, em on, cada plano. (1) Um cavalo em primeiro plano…
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ENTREVISTA COM LEON SAMPAIO
Hoje vamos continuar a série de entrevistas com os realizadores baianos apresentando uma “prata da casa”: Leon Sampaio, aluno do curso de cinema da UFRB. Seu curta O cadeado, sobre um professor que encontra a escola fechada e é impedido de dar aula, vem, sem grandes alardes, ganhando prêmios nos…
Continuar a lerXINGU
Por Camila Mota 1943, os irmãos Villas Bôas partem para uma viagem em busca de novas descobertas, em busca dos índios que viviam no Mato Grosso e que o governo procurava cada vez mais fazer contato. A história do Parque Nacional do Xingu nos é contada de uma maneira clássica…
Continuar a lerSUBMARINO
Por Camila Mota Em Submarino, o diretor Thomas Vinterberg conta-nos uma história de abandono infantil: dois irmãos são obrigados a cuidar de um terceiro irmão, um bebê de não mais que 6 meses. O filme divide-se em três partes. A primeira mostra os meninos cuidando do irmãozinho e o amor…
Continuar a lerMELANCOLIA
Por Guilherme Sarmiento Com Melancolia, Lars von Trier parece concluir sua pequena saga escatológica iniciada com Anticristo, que, na bíblia, segundo o apocalipse, é o anunciante do fim dos tempos. Difícil será recompor a série numa trilogia, pois, o que vem após o fim, senão a ressurreição da carne…
Continuar a lerCONGADA DE ILHABELA
TV USP LANÇA SÉRIE DOCUMENTAL Por Camila Mota “Olá soldado, estamos na paz do senhor, sabe que hoje é chegado o dia, que havemos de dar principio à entrada naquele reino tão famoso, pois vencemos a batalha do famoso rei de congo” (trecho de música utilizada na Congada de…
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BOI ARUÁ
O ENCANTO POR PRIMEIRO Por Ana Paula Nunes “Você não pega esse boi, esse boi você não pega”. O verso repetido em Boi Aruá traduz a dificuldade de se enredar essa animação, em poucas palavras, na armadilha da racionalização. Trata-se de um filme cuidadosamente trabalhado para priorizar o sensorial…
Continuar a lerDJALIOH
O DIA EM QUE FLAUBERT LEU GILBERTO FREYRE Por Guilherme Sarmiento Assistir a estréia de Djalioh em Salvador, no Oi Futuro, em pleno teatro Castro Alves, me causou calafrios. Estava ali, sentado numa poltrona confortável, mas sentindo constantes incômodos conforme o filme expunha nossa herança cientificista, desafiando a platéia a…
Continuar a lerO HOMEM QUE NÃO DORMIA
Por Guilherme Sarmiento A primeira vez que eu ouvi falar sobre o projeto O homem que não dormia, de Edgard Navarro, foi na residência de meu amigo André Sampaio, no Rio de Janeiro, há mais ou menos três anos atrás. Luiz Paulino dos Santos, quando baixava da Serra do Matutu,…
Continuar a lerCINEOP: CINEMA É PATRIMÔNIO
Por Cyntia Nogueira Para quem chega de Cachoeira em Ouro Preto, impossível não perder algumas horas e talvez até dias pensando nas aproximações e diferenças entre essas duas cidades históricas, de arquitetura colonial, ícones de momentos econômicos fortes do Brasil Colônia, como os ciclos do açúcar e do fumo, na…
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A CRUZ NA PRAÇA
O HOMOEROTISMO SEGUNDO GLAUBER Por Guilherme Sarmiento Dentro do conjunto de filmes que compõem o legado de Glauber Rocha, nenhum deles possui tanta força espectral quanto A cruz na praça. Mesmo sendo uma obra para sempre perdida da cinematografia brasileira, materializa sombras tão compactas e tão consistentes que por segundos…
Continuar a lerAS INCONSTÂNCIAS DE UM CINEMA QUE SE DIZ UNIVERSITÁRIO (NA BAHIA)
Por Bruno Machado É possível ver o crescimento do cinema universitário como um modelo que se estabelece cada vez mais com naturalidade. Não simplesmente o cinema feito nas universidades, mas o cinema feito nas universidades de cinema, um modelo possível de linguagem e apropriações singulares que clame por um espaço…
Continuar a lerOLNEY SÃO PAULO
ESPLENDOR E MALDIÇÃO EM MANHÃ CINZENTA[1] Por Maria David Santos “Eu sou um jóvem que tem inclinação invulgar para o cinema. Porém, como neste mundo aquilo que mais desejamos nos foge sempre da mão, eu luto com incríveis dificuldades para alcançar o meu objetivo” (Carta de Olney São Paulo para…
Continuar a lerO ROTEIRO DE O ANJO NEGRO
Por Guilherme Sarmiento Há mais ou menos quarenta anos, o cineasta e crítico José Umberto, numa noite de insônia e febre, deitou no papel um conjunto de imagens delirantes, fruto de dois anos de reflexões agora transformadas em sintomas de uma virose repentina. Tinha 19 anos quando escreveu seu longa…
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O MÁGICO E O DELEGADO
Por Vonaldo Lopes O realizador do filme O Mágico e o Delegado, (1983), Fernando Coni Campos (Conceição de Almeida, BA, 1933), poeta, artista plástico, e um homem, acima de tudo, de cinema, viveu sua infância e parte da adolescência em Castro Alves (cidade localizada nos extremos do recôncavo e…
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A GRANDE FEIRA
Por Arthur Dias “… A feira vai ser engolida pelos tubarões. A Grande Feira vai acabar!” Poeta Cuíca de Santo Amaro A grande feira conta a história da hoje extinta feira de Água de Meninos e a luta dos feirantes que se organizam contra um futuro despejo. Conduzem a…
Continuar a lerBAHIA, CINEMA E MEMÓRIA
Por Laura Bezerra O cinema chega à Bahia Quase simultaneamente são realizadas, em 1895, as primeiras projeções de filmes pelos Irmãos Skladanowsky na Alemanha e pelos Irmãos Lumière na França. O Cinematógrafo dos Lumière transforma-se em uma sensação e, já no ano seguinte, começa a rodar o mundo. Em dezembro…
Continuar a lerOLNEY SÃO PAULO: PESQUISA SOBRE UM CINEASTA
Pelo Dr. Claudio C. Novaes e Ms. Mírian Sumica Carneiro Reis Analisamos, neste artigo, a concepção da pesquisa sobre Olney São Paulo, discutindo os aspectos do projeto desenvolvido no Núcleo de Estudos em Literatura e Cinema, da UEFS, que tem a perspectiva de reconstituir a trajetória do cineasta pelos caminhos…
Continuar a lerYES, OUI, BAHIA
Marcas identitárias nas telas estrangeiras de ficção Por Tunico Amâncio O Brasil filmado pelo cinema estrangeiro industrial de ficção segue um rigoroso ranking de atrações de interesse internacional, no tocante às metrópoles do país. Em primeiro lugar está o Rio de Janeiro, depois Brasília e Salvador, finalmente vem a Amazônia,…
Continuar a lerO ROSTO DO CINEMA BRASILEIRO
Por Carlos Diegues Mais que um parceiro de muitos filmes, Antonio Pitanga é um irmão que ocinema me deu. Como não podia deixar de ser, meu amor por ele começou nas telas quando, antes de conhecê-lo, o vi no hoje injustamente esquecido, mas sempre extraordinário, Bahia de Todos os Santos,…
Continuar a lerMATINÊS COM JORGE AMADO
Por Guilherme Sarmiento Jorjamado no cinema Não será sem alguma decepção que se concluirá a busca por Jorge Amado no cinema baiano.[1] Caso a procura seja na superfície dos títulos, somente atentando às adaptações cinematográficas mais óbvias, o pesquisador ficará um tanto intrigado com a ausência de filmes baseados nos…
Continuar a lerO VISÍVEL E O LEGÍVEL
ALBERTO CAVALCANTI E O IDEAL DAS VANGUARDAS HISTÓRICAS EUROPÉIAS Por Fernanda Aguiar Carneiro Martins Na época das vanguardas históricas européias, é interessante e bastante curioso observar o quanto o ver se encontra no centro das preocupações estéticas de artistas e cineastas. A paixão pelo “cinema” – do grego…
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EL GOCE TOTALITARIO – SALÒ DE PASOLINI
Por Eduardo Subirats 1. La Bastille En su Directorium Inquisitorum, el tratado sobre interrogatorios y torturas inquisitoriales de 1503, Nicolau Eimeric formuló una regla de oro. Según este teólogo, la tortura no debe considerarse bajo ningún pretexto como un simple juego arbitrario del crimen institucionalmente amparado en el nombre…
Continuar a lerCIDADE BAIXA
UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A COR Por Emerson Dias Diferente de muitas discussões e críticas sobre o filme Cidade Baixa, feitas tanto em páginas da internet como em festivais de cinema, esse artigo não se atém à análise do erotismo no cinema ou, tampouco, a refletir sobre a legitimidade moral das…
Continuar a lerTHOR, O FILME, E O MARAVILHOSO CRISTÃO
Por Guilherme Sarmiento Atualmente, nenhuma franquia cinematográfica produz sucessos com tanta regularidade quanto a Marvel Studios. A marca, definitivamente, deixou de ser somente um selo de quadrinhos para se transformar em uma poderosa usina de mundos expandidos, com seus heróis coloridos ganhando movimento e se espremendo, não sem certas perdas…
Continuar a lerTRÊS VEZES AMOR? – VISÕES SOBRE UM FILME
< Por Poliana Costa No primeiro longa-metragem de ficção do diretor João Jardim, conhecido por documentar aspectos sociais do povo brasileiro, como nos filmes Janela da alma, Pro dia nascer feliz e Lixo extraordinário, chamado Amor?, é posto em debate a violência existente em relações amorosas. Existe amor em uma…
Continuar a lerO BRASIL EM CURTA-METRAGEM
UMA BREVE HISTÓRIA Por Simplício Neto Este percurso do filme de curta-metragem no Brasil guarda um aspecto de paráfrase de três obras canônicas, fundamentais para o que Jean-Claude Bernardet chamou de historiografia clássica do cinema brasileiro em seu livro homônimo. Neste, o autor questiona, entre outros aspectos do seu…
Continuar a lerA GAROTA DA CAPA VERMELHA
Dir: Catherine Hardwicke 2011,Canadá Por: Camila Mota Idade Média ou Idade das Trevas. É assim que se descreve nos livros de história o período em que se situa o filme A garota da capa vermelha, uma época onde seres macabros e tenebrosos escondiam-se nas sombras e apareciam de tempos em…
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EM BUSCA DE AKPALÔ
Por Guilherme Sarmiento Existe uma frase dita por um autor, cujo nome me foge agora, que compara a morte de um ancião africano à queima de uma biblioteca. Pode-se aplicar uma variante a esta bonita imagem literária dizendo que um cineasta morto deixa para trás as cinzas de sonhos somente…
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PARTITURA DOS TRAÇOS
Carybé e o storyboard de Vadiação Por Guilherme Sarmiento Quando o argentino Hector Júlio Paride Bernabó, mais conhecido como Carybé, chegou a Salvador, em 1938, não perdeu tempo. Nos seis meses em que passou na Bahia como desenhista contratado do jornal argentino Pregón, foi atrás de Lampião e Maria…
Continuar a ler“A NOITE TRANSFIGURADA” – O CÉU, A SOMBRA, O FILME
Por Jacques Aumont[1] Tradução: Fernanda A. C. Martins A atração da sombra “Meu plano preferido seria uma parede, duas pessoas diante da parede, a luz e a sombra. Remove-se uma pessoa: ficam uma pessoa, a parede, a luz e a sombra. Remove-se a segunda pessoa: ficam a parede, a luz…
Continuar a lerALGUNS ASPECTOS DA MÚSICA NO CINEMA MODERNO BRASILEIRO
Por Guilherme Maia Ponto de convergência de forças que vinham se constituindo desde os últimos anos do século XIX, a Semana de Arte Moderna de 1922 é um marco emblemático de profundas transformações no modo de fazer artístico no Brasil. Com epicentro na literatura, as ideias sobre arte e sociedade…
Continuar a lerUMA COBERTURA DO I FESTIVAL DE DOCUMENTÁRIOS DE CACHOEIRA
Uma cobertura do I Festival de Documentários de Cachoeira Por André Araujo O Começo Até pouco tempo, essa cena pareceria improvável: numa praça de uma cidade do Recôncavo Baiano, com pouco mais de 30 mil habitantes, a exibição do primeiro documentário que se tem notícia acompanhado de uma orquestra tocando…
Continuar a lerAS INCONSTÂNCIAS DE UM CINEMA QUE SE DIZ BAIANO
Por André Setaro Apesar de já ser considerada uma centenária cinematografia, como no ano em curso se comemora, a rigor, no entanto, ouso dizer que não existe um cinema baiano, mas filmes baianos, porque, para a existência de um cinema baiano, por exemplo, haveria de se ter uma produção sistemática…
Continuar a lerUM DIA NA RAMPA-EM TEMPO
Pequenas anotações sobre um raro Luiz Paulino dos Santos Por André Sampaio Sou do tempo e estou no tempo Esse tempo me faz ver Lembranças de outro tempo Que me faz compreender Alfredo Gregório de Melo Um dia na rampa (1955) é filme do tempo da rampa do Mercado Modelo…
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WALTER DA SILVEIRA: ENTRE A SOLIDARIEDADE E A SOLIDÃO
Por Luís Alberto Rocha Melo O cinema deve ser a tradução de um tempo histórico a ser vivido – e, sobretudo, compreendido − no presente. Se o cinema tem tal capacidade de refletir a contemporaneidade, e já que seu poder de penetração nas mais vastas e diversificadas camadas da sociedade…
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MÁSCARA DA TRAIÇÃO E CINEMA POLICIAL
Por Rafael de Luna A década de 1950 foi um período de grandes mudanças no cinema brasileiro, com aumento no número de filmes produzidos, inovações nos modos de produção, elevação do nível técnico dos profissionais e dos equipamentos disponíveis e o investimento numa maior diversidade de gêneros. Acompanhando a recepção…
Continuar a lerCONTRACULTURA, HUMOR E EXPERIMENTAÇÃO NO CINEMA BAIANO
Por Cyntia Nogueira O cinema experimental encontrou um terreno fértil em Salvador a partir do final de 1960. A vivência de um ambiente marcado pela contracultura, pelo tropicalismo, na música, e pelas vanguardas artísticas de forma mais abrangente, emolduraram filmes que expressam as contradições do período pós AI-5 no Brasil,…
Continuar a lerCAVEIRA MY FRIEND – SUBVERSÃO DA REALIDADE DO CINEMA
Por Poliana Costa Em 1970, foi lançado o filme Caveira My Friend, o primeiro longa-metragem do diretor Álvaro Guimarães, que até hoje é referência quando se fala em cinema marginal brasileiro. Era uma época conturbada, dois anos após a implantação da mais rigorosa medida tomada pelo regime militar no Brasil,…
Continuar a lerO ANJO NEGRO
Por Larissa Brujin Protagonizado por Mário Gusmão, O anjo negro é um filme “carregado de folclore” (Jornal da Bahia, 1973), que nos incomoda, mas não num sentido ruim, agonizante, mas sim de um modo que nos faz refletir sobre o seu significado, principalmente, por se tratar de um tema racial.…
Continuar a lerESTUDOS DE CINEMA NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
Por Fernão Pessoa Ramos Estudos de Cinema é ainda uma área acadêmica em busca de reconhecimento. No caso brasileiro, a área de conhecimento “Cinema”, para órgãos de fomento à pesquisa como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, situa-se no campo das “Artes”, embora historicamente tenha se…
Continuar a lerCINEMA MUSICAL BRASILEIRO: DOS FILMES CANTANTES AO CICLO DAS CHANCHADAS
Por André Luiz Machado de Lima O cinema brasileiro mantém uma estreita relação com a música popular e o carnaval desde os seus primórdios. No início do século XX, os filmes silenciosos – ou mudos – já desfrutavam de acompanhamento musical, fora e dentro das salas de exibição. A música,…
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