Por Roberto Lyrio Duarte Guimarães. Introdução Este pequeno artigo vai tratar dos dois usos do termo poética. Ao tratar de poesia, somos remetidos instantaneamente ao campo da literatura e à produção e/ou leitura daquilo que chamamos de poemas. Em linguagem mais precisa, obras da poesia lírica. Em decorrência, o termo…
Continuar a ler
CINEMA E POESIA: VISITAÇÃO DO SENSÍVEL
Por Eduardo Portanova Eco relaciona uma “obra aberta” com uma obra poética. O sentido que ele dá ao termo não é o de Aristóteles, “o de regras coercitivas (a Ars Poetica como norma absoluta), mas como programa operacional que o artista se propõe de cada vez” (ECO,1976, p. 24). Para…
Continuar a ler
A POESIA NO CINEMA: QUESTÃO DE SONHO OU LOUCURA?
Por Cristian Borges “Passamos à poesia; passamos à vida. E a vida, tenho certeza, é feita de poesia. A poesia não é alheia – a poesia, como veremos, está logo ali, à espreita. Pode saltar sobre nós a qualquer instante.” Jorge Luis Borges Como tratar de poesia no cinema? Haveria…
Continuar a ler
A LINGUAGEM SECRETA
Por Eduardo Nunes Qual é a verdadeira potência do cinema como arte? Como podemos comunicar “numa forma única do cinema” com o nosso espectador? Inicio este artigo para investigar a minha crença de que o cinema possui uma forma própria de se comunicar, uma “linguagem secreta”, ainda pouco explorada pelos…
Continuar a ler
ENTREVISTA COM RUY GUERRA
Por Eduardo Portanova Barros O cineasta Ruy (Alexandre) Guerra (Coelho Pereira) é um dos principais nomes do Cinema Novo. Natural de Lourenço Marques, atual Maputo, capital de Moçambique, na África, Guerra nasceu no dia 22 de agosto de 1931, quando seu país ainda era colônia portuguesa. O que procuramos ver…
Continuar a ler
O POETA NO CINEMA BRASILEIRO
Por Guilherme Sarmiento Houve uma época em que a poesia era maior do que o poeta. Ela era tão maior que seu criador desaparecia no ato de uma fala, de uma voz, sempre reencarnada, ao preço de apagar o nome dos que a proferiam seguidamente. A fluência e a musicalidade…
Continuar a ler
MR VINGANÇA: LIRISMO E VIOLÊNCIA
Por João Marciano Neto Analisar o subjetivo já acarreta a necessidade de elaboração de um método que o legitime. Uma vez que a interpretação dos sentidos é um acontecimento empírico de caráter individual, muitas vezes uma leitura não casa com outra, mas, tendo conhecimento desta situação, esta análise se encaminha…
Continuar a ler
VERÃO VIOLENTO: POESIA, PAIXÃO E HISTÓRIA
Por Ricardo Lessa Filho Em que pese a história, os artefatos, os resquícios do mito. Zurlini cineasta histórico, dos artefatos, do mito? Sim. Mas a sua emanação sideralizada reside numa fenda tão mais terrena, tão mais “baixa” (à altura do homem), cuja carne é a sentinela dos traços das…
Continuar a ler
O SONHO INICIÁTICO DO REALIZADOR XAMÃ
Por Dellani Lima “As idéias são como peixes. Se quisermos capturar peixes pequenos, podemos ficar pelas águas pouco profundas. Mas, se quisermos capturar os peixes grandes, temos que ir mais fundo. Nas águas profundas, os peixes são mais poderosos e mais puros. São enormes e abstratos. E são muito bonitos.”…
Continuar a ler